Autor: Brian Selznick
Editora: Edições Gailivro
Ano de edição: 2008
Páginas: 544
Sinopse:
Órfão, guardião dos relógios e ladrão, Hugo vive por entre as paredes de uma movimentada estação de comboios parisiense, onde a sua sobrevivência depende de segredos e do anonimato. Mas quando, repentinamente, o seu mundo se encaixa - tal como as rodas dentadas dos relógios que vigia - com o de uma excêntrica rapariga amante de livros e o de um velho amargo, dono de uma lojinha de brinquedos, a vida secreta de Hugo e o seu segredo mais precioso são colocados em risco. Um desenho misterioso, um bloco que vale ouro, uma chave roubada, um homem mecânico e uma mensagem escondida do falecido pai de Hugo formam a espinha dorsal deste intrincado, terno e arrebatador mistério.
Opinião:
Esta foi uma experiência única de leitura, ou não estivéssemos a falar de uma verdadeira obra de arte.
A invenção de Hugo Cabret é a prova viva de como uma história simples, mas encantadora, consegue ser levada ao expoente máximo quando bem contada e, neste caso, com uma narrativa bastante peculiar. Intercalando palavras com ilustrações, da sua própria autoria, Brian Selznick eleva as ilustrações a um novo patamar, tornando-as verdadeiramente parte integrante da história. A cada folhear de página, as belíssimas ilustrações a carvão ganham vida, bem ao estilo do stop motion.
Sabendo que estamos perante uma obra que homenageia os primórdios do cinema, em particular o mágico francês Georges Méliès, haveria melhor forma de contar esta história do que recorrendo a esta técnica? Não, não havia. E é por ser tão bem pensada e concebida que toda a obra se torna extremamente especial.
Aliando realidade e ficção, num cenário mágico e misterioso, repleto de momentos comoventes e acções simbólicas que se revelam ao leitor mais atento, este é sem dúvida um livro que não devem perder!
Classificação:
A invenção de Hugo Cabret é a prova viva de como uma história simples, mas encantadora, consegue ser levada ao expoente máximo quando bem contada e, neste caso, com uma narrativa bastante peculiar. Intercalando palavras com ilustrações, da sua própria autoria, Brian Selznick eleva as ilustrações a um novo patamar, tornando-as verdadeiramente parte integrante da história. A cada folhear de página, as belíssimas ilustrações a carvão ganham vida, bem ao estilo do stop motion.
Sabendo que estamos perante uma obra que homenageia os primórdios do cinema, em particular o mágico francês Georges Méliès, haveria melhor forma de contar esta história do que recorrendo a esta técnica? Não, não havia. E é por ser tão bem pensada e concebida que toda a obra se torna extremamente especial.
Aliando realidade e ficção, num cenário mágico e misterioso, repleto de momentos comoventes e acções simbólicas que se revelam ao leitor mais atento, este é sem dúvida um livro que não devem perder!
Classificação:
Agora resta-me ver o filme!