Autor: William Golding
Editora: Dom Quixote
Ano de edição: 2008
Páginas: 258
Sinopse:
Publicado originalmente em 1954, O Deus das Moscas de William Golding é um dos mais perturbadores e aclamados romances da actualidade.
Um avião despenha-se numa ilha deserta, e os únicos sobreviventes são um grupo de rapazes. Inicialmente, desfrutando da liberdade total e festejando a ausência de adultos, unem forças, cooperando na procura de alimentos, na construção de abrigos e na manutenção de sinais de fogo. A supervisioná-los está Ralph, um jovem ponderado, e o seu amigo gorducho e esperto, Piggy. Apesar de Ralph tentar impor a ordem e delegar responsabilidades, muitos dos rapazes preferem celebrar a ausência de adultos nadando, brincando ou caçando a grande população de porcos selvagens que habita a ilha. O mais feroz adversário de Ralph é Jack, o líder dos caçadores, que consegue arrastar consigo a maioria dos rapazes. No entanto, à medida que o tempo passa, o frágil sentido de ordem desmorona-se. Os seus medos alcançam um significado sinistro e primitivo, até Ralph descobrir que ele e Piggy se tornaram nos alvos de caça dos restantes rapazes, embriagados pela sensação aparente de poder.
Opinião:
O Deus das Moscas é um clássico, daqueles que todos conhecemos, mas que nem todos fazemos ideia da surpresa que se vem a revelar após a sua leitura.
Isto porque é muito mais que um livro sobre uns rapazes perdidos numa ilha.
É um livro sobre como o ser humano se comporta (e se transforma) face à necessidade de sobrevivência. Como uma situação extrema pode revelar o pior que há na natureza humana, mas também o melhor: o companheirismo e a amizade verdadeira.
Está recheado de simbolismo, de pequenas mensagens que precisamos de ler nas entrelinhas. Sem dúvida que as personagens são o ponto forte do livro, com personalidades tão díspares e cativantes.
Não é por acaso que o autor escolhe as crianças para passar a sua mensagem, o que torna tudo ainda mais inquietante. Serão as crianças pequenos seres inocentes como pensávamos? O que somos capazes de fazer numa situação extrema, perante o medo do desconhecido, os conflitos latentes e a necessidade de viver em comunidade? O que é preciso para despertar a crueldade que parece habitar dentro de nós, ainda que por vezes escondida? Até que ponto pensamos por nós próprios e não vamos atrás do que os outros ditam, sem discernir da sua razoabilidade?
Qual deve ser afinal o nosso comportamento em sociedade? Quem somos nós?
Qual deve ser afinal o nosso comportamento em sociedade? Quem somos nós?
Sem dúvida, um livro que nos faz reflectir sobre a verdadeira natureza humana.
Classificação:
Olá
ResponderEliminarJá queria muito ler este livro. Ainda bem que gostaste. Assim confirmo que vale mesmo a pena.
Beijinhos
Olá!
ResponderEliminarAinda não li este livro mas está na minha lista.
Beijinhos
Olá,
ResponderEliminarEste também está na minha wishlist. Deixa-me muito curiosa.
Boas leituras!