Hoje assisti ao filme Le Petit Prince, a mais recente adaptação cinematográfica do livro de Saint-Exupéry, e não podia deixar de vir falar-vos sobre ele.
Todos lemos O Principezinho, em alguma altura da nossa vida e acho que é indiscutível: é um livro absolutamente maravilhoso. No início deste ano li-o mais uma vez, na versão original, com prefácio de Valter Hugo Mãe. Uma coisa é certa, a cada leitura vamos descobrindo novos pormenores a que não demos atenção da primeira vez e que nos deixam absolutamente rendidos. Recentemente ofereceram-me uma nova versão, com ilustrações de Hugo Makarov e anotações de José Luís Peixoto, que me deixou sem fôlego. Estou ansiosa por lê-lo e acho que o vou fazer logo no início de 2016, para começar as leituras do ano em grande.
Quanto a este filme, é o primeiro em filme de animação (apesar de haverem outras adaptações) e, na minha opinião, corresponde às altas expectativas criadas.
Acompanhamos uma menina, a protagonista, que vive uma educação rígida com uma intensa rotina de estudos, tão rígida que nela não têm lugar as brincadeiras próprias da infância. Até que um dia conhece o vizinho Aviador, que foge às regras da sociedade que o rodeia, em que tudo é ordeiro e estandardizado. Esta amizade traz-lhe sentimentos que até então desconhecia: a alegria, a diversão, a verdadeira essência da infância. É este novo amigo que lhe conta a história que escreveu sobre o Principezinho - as histórias das suas viagens e de como um dia o conheceu.
Achei uma maneira muito interessante de apresentar a obra, porque propõe um novo olhar, não se limitando a uma simples transposição daquilo que já conhecemos do livro.
E o que achei mais fascinante foi o modo como Mark Osborne distingue estas duas partes do filme: as cenas da menina e do Aviador são apresentadas em animação 3D, já as cenas da história do Principezinho propriamente dita são em stop-motion.
Destaco o respeito que tiveram pelas ilustrações originais de Saint Exupéry, que também aqui têm lugar.
Quanto à mensagem, essa está lá:
"O problema não é ficar adulto. É esquecer."
Não esqueçamos O Principezinho, muito menos agora em adultos: vejamos o que realmente é importante... vejamos com o coração.
Um filme profundamente enternecedor, que nos aquece o coração.
Se ainda não estão cativados, deixo-vos com algumas imagens!
tou mortinha por ver :D
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