segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

BOOK REVIEW | Red Queen, de Victoria Aveyard

22328546

Título: Red Queen
Autor: Victoria Aveyard
Editora: HarperTeen
Ano de edição: 2015
Páginas: 383


Sinopse: 

O mundo de Mare, uma rapariga de dezassete anos, divide-se pelo sangue: os plebeus de sangue vermelho e a elite de sangue prateado, dotados de capacidades sobrenaturais. Mare faz parte da plebe, os Vermelhos, sobrevivendo como ladra numa aldeia pobre, até que o destino a atraiçoa na própria corte Prateada. Perante o rei, os príncipes e nobres, Mare descobre que tem um poder impensável, somente acessível aos Prateados.

Para não avivar os ânimos e desencadear revoltas, o rei força-a a desempenhar o papel de uma princesa Prateada perdida pelo destino, prometendo-a como noiva a um dos seus filhos. À medida que Mare vai mergulhando no mundo inacessível dos Prateados, arrisca tudo e usa a sua nova posição para auxiliar a Guarda Escarlate - uma rebelião dos Vermelhos - mesmo que o seu coração dite um rumo diferente.

A sua morte está sempre ao virar da esquina, mas neste perigoso jogo, a única certeza é a traição num palácio cheio de intrigas. Será que o poder de Mare a salva... ou condena?



Opinião: 

Tenho sempre receio com livros com um hype tão grande quanto Red Queen
Criam-se tantas expectativas, que muitas vezes estas saem defraudadas, mas não podia deixá-lo de parte... e ainda bem que não o fiz.

A premissa do livro atraiu-me logo desde início, e gostei muito do mundo criado por Victoria Aveyard. Desde a oposição Red vs Silver, aos poderes sobrehumanos, traições e intrigas palacianas, as lutas pelo poder: um cocktail de factores que prendem o leitor à história. 

Ainda assim, Red Queen está longe de ser o melhor livro distópico que já li. Primeiro, é inevitável não ver semelhanças com outras distopias, nomeadamente Hunger Games e The Selection. A colagem é tão óbvia que nos deixa logo de pé atrás a ansiar por mais originalidade. Depois, faltou-me empatia para com a personagem principal Mare. É fácil ficar a torcer pelos Red, mas fica a faltar sentir aquele vibrar (que senti quando li Hunger Games, por exemplo). As próprias relações entre personagens ficam um bocadinho a pairar no ar, sem grande profundidade. Já agora, mais uma pitadinha de romance não fazia mal nenhum. Por último, o que nos decepciona em previsibilidade na primeira parte do livro, oferece-nos em espanto no twist final. Sem dúvida que o desfecho nos deixa sem ar a ansiar por Glass Sword.

Em suma, gostei de Red Queen, é óbvio que vou querer ler o segundo livro, mas espero sinceramente que este nos chegue com algumas arestas bem mais limadas. Se a partir de meio do livro Red Queen melhorou substancialmente, só posso ficar a esperar mais e melhor de Glass Sword.


Classificação:

1 comentário:

  1. Olá,
    Ainda não li este, mas tenho estado curiosa. É melhor partir para a leitura - quando tiver oportunidade - sem expectativas...

    beijinhos e boas leituras

    ResponderEliminar