Autor: Marcello Simoni
Editora: Clube do Autor
Ano de edição: 2016
Páginas: 368
Sinopse:
Sinopse:
Agosto de 1346. França e Inglaterra estão em guerra. No final da batalha de Grécy, o rei da Boémia, já moribundo, entrega a um cavaleiro francês, Maynard de Rocheblanche, um pergaminho com um misterioso enigma. Este obscuro texto faz referência a uma relíquia preciosa, o Lapis exilii. São muitos os que procuram apoderar-se dele, nomeadamente o ambicioso cardeal de Avinhão e o príncipe Karel do Luxemburgo, ansioso por se fazer imperador.
Opinião:
Opinião:
Marcello Simoni volta a dar cartas no romance histórico, com o início de uma trilogia que promete agarrar os leitores ávidos de intrigas e mistérios passados na idade medieval. “A Abadia dos Cem Pecados” (Clube do Autor, 2016) transporta-nos para o ano de 1346, uma época marcada não só pela luta pela supremacia política, com a guerra entre França e Inglaterra, mas também pelo forte domínio religioso. É precisamente desta combinação que nasce o enredo desta história, que nos leva pelos meandros obscuros da luta por uma poderosa relíquia.
Não fosse Marcello Simoni ser considerado por muitos “um especialista em romances históricos“, vemos aqui umequilíbrio irrepreensível entre factos históricos e ficção. Sem ser maçador mas de forma completa, vai-nos guiando pelo desenrolar da trama, fazendo questão de esclarecer, em momento oportuno, o que é real e o que é fruto da sua imaginação, deixando ainda algumas fontes que comprovam a fidelidade da reconstrução histórica no seu trabalho.
As pequenas revelações que vão pautando o ritmo da narrativa fazem-nos ansiar por um desfecho… que não chega. No fim, o leitor é deixado num sentimento agridoce, apercebendo-se facilmente que “A Abadia dos Cem Pecados” é uma introdução a um enredo que se prevê, nos próximos dois volumes, ainda mais complexo. Falar das misteriosas questões deixadas em aberto seria, segundo o autor, aniquilar o sentido da descoberta – “E isto, no âmbito da ficção, equivalia a um pecado mortal”. Ficamos então à espera!
Opinião completa no Deus me Livro.
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